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OLIMPÍADAS EM NÚMEROS

 

OLIMPÍADAS EM NÚMEROS

Os Jogos Olímpicos começam só no dia 26 de julho, mas a análise do perfil dos publicos da .MAP, no período de 1º de Maio a 14 de Julho, revela que a opinião pública já está engajada e representa 13% dos públicos que se manifestaram sobre os Jogos. Os mais entusiasmados são os jovens da Geração Z, que representam 70% das postagens.

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Nesse esquenta para os jogos, são os profissionais do ramo, entre formadores de opinião, jornalistas e especialistas em esporte que mais movimentam as redes, representando 81% das publicações. Cazé, Hugo Gloss, Leo Dias e G1 são as fontes de maior impacto no público leitor.

A maior parte das postagens é sobre atletas e seleções com 18%, sendo Rayssa Leal a mais comentada. Os jogos olímpicos de forma geral seguem com 11%. As modalidades atingem 10% e, entre as mais citadas, estão o vôlei, atletismo, skate, a ginástica rítmica e as expectativas de medalha representam 7%.

105 mil pessoas já publicaram nas redes, produzindo 180,6 mil posts sobre os jogos. A movimentação alcançou, potencialmente, 560 milhões de pessoas somando a participação em todas as redes. As mulheres são responsáveis por 51% dos posts e a maior movimentação acontece no Rio de Janeiro, São Paulo, Belém, Brasília e Manaus. A maioria das postagens são feitas  através de dispositivos Android (56,2%), seguidos por IOS (32,3%) e navegador (11,5%).


💰 INVESTINDO EM MEDALHAS

Estudo da Ponto MAP foi destaque na Folha de S. Paulo.

Será que os números comprovam a ideia de que o investimento no esporte retorna em forma de medalhas?

Observando o gráfico abaixo vemos que nos últimos 21 anos o investimento do governo federal em esportes foi de 43,9 bilhões de reais, excluindo gastos em infraestrutura para competições sediadas no Brasil. Paralelamente o número de medalhas nas últimas quatro Olimpíadas acompanha a tendência de alta dos investimentos ao longo dessas duas décadas.

Ainda é cedo para afirmar que mais investimento gera maior número de medalhas, mas considerando que os recursos no esporte dos últimos três anos foram em torno de R$500 milhões a mais do que os anos que antecederam Tóquio 2020, há margem para otimismo e acreditar que o quadro de medalhas brasileiro poderá ser ainda melhor em Paris 2024!


📋 O QUE O PÚBLICO FALA

Estudo da Ponto MAP foi destaque na Folha de S. Paulo

Com o objetivo de entender a relação dos públicos com os Jogos Olímpicos de Paris e gerar oportunidade de insights para as marcas, a Ponto MAP, em parceria com a V-Ask, realizou pesquisa de opinião em 10 de Julho de 2024, em 380 munícipios em todas unidades da Federação. A margem de erro é de 3% e o índice de confiança de 95%. A pesquisa é dividida em três blocos: Expectativa e engajamento do público

Expectativa e engajamento do público

Onde pretendem acompanhar os jogos?

Assistir em casa é a preferência de 61% da opinião pública pesquisada. Entre as modalidades mais esperadas, futebol (25%) e vôlei (23%) disputam a liderança.

Roupas esportivas é a categoria mais associada aos Jogos, com 27% das respostas.

Recall do público em relação às marcas

Marcas mais associadas às Olimpíadas

As marcas mais associadas ao Jogos Olímpicos são a Nike, Coca-Cola e Adidas, independentemente da classe social. Três bancos entram no ranking da classe A: Itaú (1ª), Banco do Brasil (2ª) e Bradesco (3ª). Nas classes D e E, as operadoras de telefonia e fabricante de celular se destacam Claro (1ª), Vivo (2ª) e Samsung (3ª).


🏆 NO PÓDIO

🥇 Ouro Moda esportiva

Um mês antes dos Jogos começarem, a semana de alta-costura em Paris colocou na passarela referências esportivas. Dior e Thom Browne miraram no tema de maneira mais ampla, enquanto Louis Vuitton e Martine Rose trouxeram uma interpretação dos códigos esportivos na moda contemporânea.

Estilistas, artistas e marcas de luxo também foram convocados para assinar os trajes oficiais dos esportistas, como Ralph Lauren para os EUA, Stella Jean e Philippe Dodard para o Haiti, e a marca Berluti, do grupo LVMH, para a anfitriã da vez, a França. Além disso, a tradicional joalheria Chaumet, também parte do grupo LVMH, foi a responsável por projetar as medalhas olímpicas, que contam com fragmentos da Torre Eiffel.

Já a tocha olímpica e os baús que transportarão as medalhas ficaram sob a responsabilidade da Louis Vuitton.

A pauta ecológica também invadiu o guarda-roupa dos atletas, com matéria-prima reciclada em mais de 50% dos uniformes das confederações. Marcas esportivas como Nike, Adidas e Puma estão colaborando para garantir uma redução de 25% na pegada de carbono dos uniformes.

Materiais que seriam descartados foram reutilizados e viraram lenços de bolso e cachecol para os atletas da França. Holanda, Portugal e Eslováquia firmaram parceria com a marca sustentável Cariuma, responsável por elaborar os uniformes dos atletas do skate dos três países. A delegação americana também optou por trabalhar com tecidos ecológicos nos uniformes. Esse compromisso reflete algo mais amplo na indústria da moda: impulsionamento de práticas de produção mais responsáveis.

O Brasil, porém, tem sido alvo de críticas, por uma série de motivos. O traje desenvolvido pela Riachuelo não foi bem aceito pelo público por ser "simples", "informal" (com direito a chinelo Havaianas!) e "sem apelo conceitual". O público ainda ressalta o aspecto “evangélico” da roupa e questiona porque marcas slow fashion brasileiras não foram escolhidas, seguindo a tendência mundial de valorização de processos sustentáveis. Em meio a essa discussão, os brasileiros sugeriram a Farm e a Dendezeiro como alternativas, com 48% e 16% de presença nas postagens sobre o assunto, respectivamente. A discussão sobre os uniformes permeou 100% das postagens sobre moda no período, com apoio de 40% no total. O público geral foi o que mais criticou a escolha dos uniformes, mantendo a positividade do tema em 17%.


🥈Prata ECOlimpíadas

A sustentabilidade assume papel central nesta edição, que está comprometida em reduzir pela metade as emissões de carbono em comparação com edições anteriores. A começar pelo símbolo olímpico: os rings of fire serão alimentados por energia renovável.

Contudo, apesar da organização priorizar o uso de locais existentes e temporários, minimizando a necessidade de novas construções, a instalação de ar-condicionados externos gerou controvérsias, assunto que já dominou 33% do impacto entre as postagens sobre sustentabilidade nas Olimpíadas. Alguns argumentam que isso vai de encontro aos esforços ambientais, embora seja defendido por outros como necessário para garantir conforto e segurança diante das crescentes temperaturas globais.


🥉 Bronze Protagonismo Feminino

Desde a participação pioneira de mulheres nos Jogos Olímpicos de Paris em 1900, a presença feminina aumentou e, pela primeira vez na história, essa edição terá o mesmo número de participantes femininos e masculinos, sendo 5.250 atletas de cada sexo.

O Comitê Olímpico do Brasil terá pela primeira vez uma edição de maioria feminina –  estão classificados 153 mulheres e 124 homens. No lado da transmissão, os números também são motivos para celebrar: 43% das transmissões dos Jogos pela Globo serão comandadas por mulheres, um salto de participação ante a presença de 15% em 2021.

Esse avanço segue a Agenda Olímpica de 2020, que projetou maior espaço feminino nas olimpíadas e conquistou 50% de mulheres no conselho executivo do COI desde 2022. A equidade de gênero não só aumenta a diversidade nas competições, mas também inspira novas gerações, promovendo oportunidades e a valorização da mulher no esporte.


A combinação entre visibilidade e prestígio dos atletas com a capacidade das marcas de oferecer um produto de qualidade que tenha sinergia com público tem se mostrado uma receita de sucesso – e de faturamento. A Nike é um exemplo. A marca, que em 2022 já havia lançado um tênis em parceria com Rayssa Leal, agora repete o feito com um novo modelo. A versão exclusiva do SB Dunk Low, lançada em março deste ano, esgotou em apenas 20 minutos.

A "fadinha do skate", hoje com 16 anos, foi uma das grandes responsáveis pelo boom da modalidade. Ficou entre os 5 atletas mais pesquisados durante a última edição dos Jogos Olímpicos, segundo o Google Trends, e até o momento também assegura o top #1 entre os atletas olímpicos deste ano. A plataforma também mostra que o termo “skate” atingiu recorde histórico de buscas durante o mesmo período, com um aumento de 600% nas pesquisas, recorde que até então não foi superado. Além disso, houve uma crescente na procura pelas escolinhas de skate e alta de 57% nas vendas de artigos de skate.

Outra collab que merece destaque é a da rede de brinquedos Mattel que se uniu a nove atletas olímpicas e paralímpicas para a comemoração dos 65 anos da boneca Barbie. A lista das atletas homenageadas inclui as ginastas Rebeca Andrade e Alexa Moreno, a tenista Venus Williams, as jogadoras de futebol Christine Sinclair e Mary Fowler, a boxeadora Estelle Mossely, as velocistas Susana Rodriguez e Ewa Swoboda, e a nadadora Federica Pellegrini. As bonecas não estão à venda porque o foco da empresa era estratégico – e parece que funcionou. A coleção repercutiu na mídia nacional e internacional, sendo assunto em 1.022 matérias online e 56 impressas até o momento.

Mais recentemente, a Speedo lançou uma colaboração junto com a maratonista aquática Ana Marcela Cunha inspirada nas tatuagens do corpo da atleta, que agora estampam uma coleção limitada de maiôs, jaqueta, óculos e touca.

Inovando na forma de pensar a aproximação com os atletas Olímpicos, no final de junho, a XP se tornou a primeira assessoria de investimentos oficial dos atletas da nossa confederação.

A parceria agrega ao patrocínio da XP no COB e é um movimento que transmite uma relação de confiança na expertise da assessoria.


🌟 RANKING OLÍMPICO DAS MARCAS MAIS IMPACTANTES

1. Farm - Em meio à polêmica dos uniformes brasileiros, a marca de roupas Farm reverberou bastante como uma das marcas que deveria ter sido considerada para desenvolver os nossos trajes para as cerimônias de abertura e encerramento. Com 26% do impacto dentre as marcas mencionadas nas redes e 76% de positividade, a Farm assegurou o primeiro lugar do ranking.

2. Riachuelo - Responsável pelo design do uniforme da seleção brasileira a marca sofre muitas críticas tanto do público em geral quanto de influenciadores, alcançando assim um impacto bastante significativo, de 14%, mas ficando com apenas 56% de positividade.

3. Dendezeiro - Assim como a Farm, a marca bahiana Dendezeiro assumiu protagonismo na polêmica dos uniformes e teve grande apelo nas redes para que desenvolvesse novos uniformes antes do começo dos jogos. A marca atingiu 13% de impacto e incrÍveis 100% de positividade.

4. Adidas - A marca foi lembrada em diversos contextos: por uma possível parceria com a Farm para desenvolvimento do uniforme brasileiro, pela assinatura dos uniformes das seleções alemã e britânica, como patrocinadora oficial do skate nos jogos e de atletas, como Rebeca Andrade e Isaquias Queiroz. Isso tudo contabilizou um impacto de 9% para a marca que também manteve o patamar de excelencia na positividade, com 100%.

5. Peak - A marca chinesa responsável pelos uniformes que os atletas brasileiros utilizarão durante as competições olímpicas, além das malas, mochilas e acessórios, divide a opinião do público. Atingindo 7% de impacto, parte dos brasileiros gostaria de ter marcas de renome global comopatrocinadores, como Nike e Adiddas, o que explica a positividade em 50%.

🧐 ANTES DE IR…

A figura do mascote surgiu nos jogos de Munique, em 1972, com o intuito de destacar a história de cada cidade sede. Este ano, em Paris, o pequeno gorro vermelho Phryges representa o símbolo da república para os franceses.

O álbum de figurinhas das Olimpíadas de Paris 2024 foi lançado pela Panini no último dia 28. São 293 imagens, incluindo de lendas do esporte nacional que marcaram edições anteriores dos Jogos. A opinião pública comentou o assunto em 10% da conversa, e apoio de 100%, criando expectativas para completar álbum e comemorando o lançamento em tom de nostalgia.

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